quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Round #8 (aula 8)

Esta foi a ultima aula de judô que a professora ministrou para a turma, sendo assim, após a saudação inicial fechamos o trabalho realizando técnicas de chão, imobilizações, projeções, estrangulamentos e quedas.

Começamos então com aquecimentos, apenas trabalho com rolamentos de costas e rolamento frontal, quedas laterais e de antebraço, essas já tinham sido executadas nas aulas anteriores.




Após o aquecimento, trabalhamos a técnica do De Ashi Barai, seguindo a progressão pedagógica, trabalhando primeiramente a técnica do golpe, arrastando uma perna de um lado para o outro elevando-a, golpe chamado popularmente (pela professora =D ) de "rodão".
Após esse trabalho, realizamos atividades de queda lateral aplicada ao golpe, tentando realizar da forma correta para assim não se machucar durante a queda proveniente do golpe, a queda deve ser lateral, braço batendo no chão para amortecer impacto, uma perna estendida e a outra erguida para dar equilíbrio.
E em um terceiro momento partimos para uma brincadeira, um micro jogo, em duplas realizando o Kumikata (pega gola-manga) um tenta derrubar o outro realizando o movimento do De Ashi Barai, tirar a perna do adversário utilizando a sola do pé para isso.



Após os trabalhos relacionados ao De Ashi Barai, vimos outra técnica, o Ouchi Gari, basicamente o mesmo golpe do DeAshi Barai, porém o pé não vai por fora do corpo do adversário, ele vai entre as pernas do adversário, tentando assim o desequilíbrio do mesmo.



Terminada as técnicas de desequilíbrio utilizando pernas e pés, passamos para as que utiliza as mãos, começando com o Koshi Guruma, ou "abração" para ensinar as crianças pequenas, a técnica se desenvolve por meio do encaixe de quadril,sendo assim em duplas, um será responsável por fazer o movimento e o outro será quem receberá o golpe, quem irá atacar deve se posicionar a partir do kumikata de frente para o colega, uma das pernas passa em direção a perna contraria do adversário sendo que o individuo que estiver atacando ficará de costas para o adversário,  a partir disso, uma das mão irá circular entre a cintura do oponente, ou seja, um "Abraço", com a posição encaixada se projeta o adversário ao solo, a progressão pedagógica correta seria começar apenas simulando o golpe, não tirando do lugar ou projetando o colega de forma nenhuma, em segundo momento elevando o colega poucos centímetros do chão e por fim a projeção propriamente dita.


A outra técnica trabalhada foi o Ippon Seoi Nage, ou "bananinha", o golpe também s projeta de quadril, porém prende-se o braço do adversário, projetando ao solo, para progressão pedagógica, diz-se que o movimento é de uma "banana", primeiro sem projeção, depois ergue-se levemente o colega, e por fim projeta o colega ao chão.


A partir daí partimos para as projeções, começando com a técnica do "sovacão", onde a projeção também é feita com o quadril, porém ao contrário da "bananinha", segura-se a manga e encaixa o cotovelo na axila do adversário projetando o mesmo.


Após esse movimento partimos para projeção frontal, nesse movimento segura-se os braços do adversário e, com o pé na altura da faixa projeta-se o mesmo.

Aprendemos também o Kanibasami, a tesoura do judô, golpe realizado na altura do quadril onde uma das pernas vai a frente do adversário e a outras atrás, desequilibrando-o. 




Passamos agora para as imobilizações, trabalhamos duas, o Tate-Shiho-Gatame, que é uma imobilização chamada popularmente pelas crianças de "carrinho na garagem", onde um dos braços passa por baixo do pescoço e outro passa embaixo da axila, as pernas cruzam-se nas do adversário sendo essa uma imobilização muito eficaz.

E vivenciamos também a técnica do Yoko-Shiho-Gatame onde quem está aplicando passa a ficar em uma posição lateral em relação ao adversário e um braço passa por baixo do pescoço e o outro passa por baixo de uma das pernas.

Por fim houve uma pequena citação ao movimento de estrangulamento chamado Hadaka-Jime onde coloca-se o ante braço no pescoço e o outro segurando e realizando a força necessária para estrangular o adversário, semelhante ao "mata-leão" do Jiu-Jitsu.

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