quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Histórico da Capoeira


Dá-se o nome de Capoeira, a um jogo de destreza que tem as suas origens "remotas" em Angola. Era antes uma forma de luta muito valiosa na defesa da liberdade de fato ou de direito do negro liberto, mas tanto a repressão policial quanto as novas condições sociais fizeram com que, à cerca de cem anos, se tornasse finalmente um jogo, uma vadiação entre amigos. Com esse caráter inocente, a capoeira permanece em todos os estados do Brasil.
Tratava-se de um combate singular em que os "moleques de Sinhá", apenas demonstravam sua capacidade de ataque e defesa sem, contudo, atingir efectivamente os oponentes. Foi durante a escravidão que o jogo de Angola começou a crescer e chegou à maioridade no Brasil.
A discussão é interminável: pesquisadores, folcloristas, historiadores e africanistas ainda buscam respostas para a seguinte questão: " A capoeira é uma invenção africana ou brasileira? " Teria sido uma criação do escravo com fome de liberdade ? Ou invenção do indígena? As opiniões tendem para o lado brasileiro, e aqui vão alguns exemplos: no livro "A Arte da Gramática de língua mais usada na Costa do Brasil" do Padre José de Anchieta, editado em 1595, há uma citação de que "os índios Tupi-Guarani, divertiam-se jogando capoeira". Guilherme de Almeida no livro "Música no Brasil", sustenta serem indígenas as raízes da capoeira. O navegador Português Martim Afonso de Sousa, observou tribos jogando capoeira. Como se não bastasse, a palavra "capoeria" ( CAÁPUÉRA ) é um vocábulo Tupi-guarani, que significa "mato ralo" ou "mato que foi cortado".
Num trabalho que foi publicado pela XEROX do Brasil, o professor austríaco Gerhard Kubik, antropólogo e membro da associação mundial de folclore e profundo conhecedor de assuntos africanos, diz estranhar " que o brasileiro chame capoeira de Angola, quando ali não existe nada semelhante".
Também o estudioso Waldeloir Rego, que escreveu o que foi considerado o melhor trabalho sobre este jogo, defende a tese de que a capoeira foi inventada no Brasil. Brasil Gerson, historiador das ruas do Rio de Janeiro, acha que o jogo nasceu no mercado, quando os escravos chegavam com cesto (capoeira) de aves na cabeça e até serem atendidos, ficavam brincando de lutar, surgindo daí a verdadeira capoeira. Antenor Nascente, diz que a luta da capoeira está ligada à ave Uru (odontophorus capueira-spix), cujo macho é muito ciumento e trava lutas violentas com o rival que ousa entrar em seus domínios (os movimentos da luta se assemelham aos da capoeira). Por fim, Câmara Cascudo, afirma "ter sido trazida pelos banto-congo-angoleses que praticavam danças litúrgicas ao som de instrumentos de percussão" transformando-se em lutas aqui, no Brasil, devido à necessidade de defesa destes negros!
Ouviu-se falar de capoeira pela primeira vez, durante as invasões holandesas de 1624, quando os escravos e índios, (as duas primeiras vítimas da colonização), aproveitando-se da confusão gerada, fugiram para as matas. Os negros criaram os Quilombos, entre os quais o mais famoso Palmares, cujo líder foi Zumbi, guerreiro e estrategista invencível diz a lenda, diz ter sido capoeira. Após esta época, houve um período obscuro e no renascimento do século XIX, transformou-se em um fenômeno social, que tomou conta de centros urbanos como o Rio de Janeiro, Salvador e Recife.
As maltas de capoeiristas inquietavam os cidadãos pacatos do Rio de Janeiro, e se tornavam um problema para os vice-reis.
Espalhavam-se pela cidade, acabando com festas, colocando a polícia para correr, tirando a teima dos valentões... defendiam sua precária liberdade, ora empregando apenas agilidade muscular, ora valendo-se de cacetes de facas. Foi então que apareceu o major Vidigal, chefe da polícia do Rio de Janeiro, nos começos do século XX: um diabo de homem que parecia estar em toda a parte com seus granadeiros armados de longos chicotes, protegidos pela distância na qual mantinham os capoeiristas e os podiam ofender a salvo.
A literatura de Machado de Assis e a arte de Debret, registravam a presença da capoeira nos costumes da época. Os capoeiristas viviam em "maltas", verdadeiros bandos que recebiam apelidos como "guaiamus" ou "nagôs". As "maltas", tiveram participação ativa em fatos históricos como: a revolta dos mercenários (soldados estrangeiros contratados para a guerra do Paraguai se rebelaram e foram rechaçados pelos capoeiristas), nas escaramuças entre monarquistas e republicanos e até na Proclamação da República. As maltas da Bahia foram desorganizadas por ocasião da guerra do Paraguai: o governo da província, recrutou a força dos capoeiras, que fez seguir para o sul como "voluntários da pátria".
Manuel Querino, conta que muitos deles se distinguiram por atos de bravura no campo de batalha. Quando brigavam entre si, o grito de guerra assustava os estanhos ao ramo: "fêcha, fêcha!" significava o início de briga e ai de quem estivesse por perto.
Consta que a guarda pessoal de José do Patrocínio e do próprio imperador de D. Pedro I, era formada por capoeiristas. Esse prestígio começou a cair com as leis abolicionistas: sem aptidão de qualquer espécie, uma massa humana disputava mercados de trabalho inexistentes. O jogo corporificou-se como instituição perniciosa e sua extinção passou a ser a palavra de ordem. As maltas converteram-se em grupos poderosos de proteção a negócios escusos e à audácia culminou com Decreto-lei 487, decretado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, em 1890: a partir do dia 11 de outubro, todo o capoeirista pego em flagrante seria desterrado para a Ilha Fernando de Noronha por um período de seis meses.
Ainda assim, a capoeira mostrou sua força: ao ser detido um de seus mais temíveis praticantes, o nobre português José Elísio dos Reis ( Juca Reis ), preso por Sampaio Ferraz. O governo republicano sofreu sua primeira crise ministerial. Juca Reis era nada menos do que irmão do Conde de Matosinhos, dono do jornal "O País", o mais ferrenho defensor da causa republicana. Nas páginas do jornal, Quintino Bocaiúva defendeu com unhas e dentes a liberdade de Juca e o governo do Marechal foi obrigado a voltar atrás: ele acabou retornando para Portugal.
O mais famoso dos capoeiristas nacionais era natural de Santo Amaro, na zona canavieira da Bahia, e tinha os apelidos de Besouro Venenoso e Mangangá. Era invencível e inigualável. Ainda hoje as chulas da capoeira cantam suas proezas lendárias. A hora final chegou para as maltas do Recife mais ou menos em 1912, coincidindo com o nascimento do Passo do frevo, legado da capoeira.
A Ressureição
O decreto-lei 487, acabou temporariamente com a capoeira. Muitos de seus adeptos permaneceram exilados em São Paulo, no interior, participando de trabalhos forçados.
Mestre Bimba, é considerado o pai da capoeira moderna, não só por ter atuado decisivamente na libertação, mas também por ter sido o primeiro a dar-lhe uma didática e ensinar em recinto fechado. Mestre Bimba criou o estilo "Regional". O estilo "Angola" teve em Vicente Joaquim Ferreira Pastinha, seu mais digno representante.
Hoje, a capoeira não é mais privilégio da Bahia ou do Rio de Janeiro, tendo se espalhado por todo o Brasil com grande aceitação. Tornou-se um esporte competitivo, segundo a resolução do conselho Nacional de Desportos, em 1972. No exterior já se praticava em mais de 60 países.
A música faz-se notar com grande influência na capoeira. Poucas são as lutas ou muito raras aquelas que tem suas evoluções marciais interligadas aos sons de instrumentos.
A capoeira tem em seu conceito de arte marcial, afinidades que chegam quase a ser uma necessidade musical.
Sons de percussão dando um ritmo ao corpo, que com as vibrações sonoras anima-se ao ponto tal estudiosos já aceitam que o som usado na capoeira, provoca reações conscientes e inconscientes de força no capoeira.
O capoeira entrega seu corpo e mente àquele som, com grande interpretação psicológica e expressão corporal. Juntos, os dois conseguem na capoeira, um resultado fascinante, onde a musicalidade é parte fundamental no conjunto da luta.A música traz a uma roda de capoeira, muita força psicológica, uma união de todos aqueles que dela participam. Dessa união a força de pensamento interna de cada um traz uma emoção forte e vibrante aquela roda. Em contra partida, uma mesma roda de capoeira sem música ou outro som, não desperta a mesma motivação, deixando seus participantes menos excitados e até mesmo desconcentrados.
As letras das músicas, em sua maioria simples, falando dos escravos, das senzalas, da liberdade oprimida... mas se interpretadas com o sentimento que transmitem, muitas delas trazem alguma ou muita emoção a quem canta, e a quem ouve.

**Texto retirado do site "Grupo Muzenza"

Round # 11 ( Aula 11)

Começamos a aula com a mesma brincadeira de "lutinha" em duplas, como aquecimento, após esse momento realizamos a primeira atividade, a luta combinada, foi organizada duas fileiras de alunos, um de frente para o outro formando duplas, um de cada vez realizava um golpe, depois um atacava e o outro fazia movimentos de defesa, porém sem contato fisico.

A segunda atividade foi vivenciar o Kata(luta imaginária), foi realizado os movimentos de base e deslocamento, combinando com socos e chutes, por fim os alunos deveriam criar seu próprio Kata e apresentar.

Round #10 (Aula 10)

Olá novamente, essa postagem irá descrever a 10ª aula pratica da disciplina de lutas, a segunda sobre o karate-dô (Caminho das Mãos Vazias).

A aula começou com o aquecimento, que foi a brincadeira da "lutinha", porém agora em Duplas, as duplas estariam de braços dados e correndo pelo espaço adequado, ao sinal da professora os mesmos achariam uma outra dupla - de preferência a primeira que estivesse a frente -  e tentaria tocar ombro, tórax, quadril ou pernas, ao mesmo tempo que se defendia dos ataques adversários, em nenhum momento poderia desfazer a dupla.

Já aquecidos passamos para a atividade, a primeira apresentada pela professora foi uma atividade com canção, e caracterizado por ser totalmente lúdica, a turma se organizava em roda e a professora cantava e fazia os gestos referentes a letra. Esta letra era a seguinte: ♫"Lá em Okinawa tinha um karateca, de dia ele treinava, de noite ele dormia"♫, ao final da canção a professora pedia um movimento que todos deveriam realizar, esse poderia ser de chute, soco, defesa etc.....

A segunda atividade foi um mãe cola adaptado, foi eleito um pegador, quem fosse "colado" deveria ficar abaixado, para voltar ao jogo um colega deveria pular por cima do individuo "colado" e fazer um movimento de soco, em segundo momento o aluno abaixado deveria fazer a defesa do soco e assim coloca-se movimentos, dificultando a brincadeira.

Fizemos as atividades ludicas de defesa, movimentos de colocar o "telefone no gancho" e "tirar a espada", para ensinar os tipos de defesa para uma criança por exemplo.

Dessa forma passamos aos chutes, primeiramente fizemos o chute circular, ou "xixi de cachorro" de acordo com as crianças, caracteriza-se por não ser um chute reto, eleva-se uma perna e a mesma faz um movimento  de fora para dentro.


Depois fizemos o chute frontal, o Mae-Geri, pé colocado na altura do queixo do adversário de forma frontal:

Também usado no MMA:

Fizemos após esse momento um jogo de sombra, uma simulação de combate sem o contato entre os participantes.

Trabalhamos também o soco de antecipação, o mais usado no karate, sendo o mesmo Zuki porém projeta-se o corpo aumentando velocidade e envergadura do golpe.


Fizemos uma brincadeira de mestre mandou, todos deitados, e a professora pedia um golpe assim todos deveriam realizar o golpe o mais rápido possível e voltar a deitar. Por fim alongamento...





Round #9 (Aula 9)

A nossa aula 9 foi a primeira de Karate do semestre, começamos a aula com a tradicional saudação "OSS" como demonstrada na imagem abaixo:


A primeira atividade foi a "lutinha", os participantes da aula corriam no espaço adequado e, ao sinal da professora deveriam achar um colega (o primeiro que estiver à frente) e tentar tocar ombros, quadril ou pernas, ao mesmo tempo que se defende para que o colega não faça o mesmo. Usa-se para trabalhar de forma lúdica ações de ataque e defesa.


Após esse aquecimento, passamos a trabalhar as primeiras técnicas de ataque, começando com as de braço. O Zuki (soco alto), começa com as mãos na altura do quadril e "imitando" a professora, solta-se um soco com o punho serrado na altura do peito.


O Gyaku-Zuki, que se caracteriza sendo o mesmo soco anterior, porém feito com a perna de apoio contrária à mão que desfere o golpe.


Trabalhamos após esse momento as técnicas de defesa. Defesa alta >> antebraço na altura da face protegendo a mesma. Defesa Média >> Braço protegendo o tórax, ludicamente chamado de "Retire a espada". Defesa Baixa >> Braço protegendo o quadril.

Defesa alta -"Age-Uke" :


Defesa Média - "Uchi-Uke":


Defesa Baixa - "Gedan-Barai":


Também praticamos a base do lutador, o Zenkutsu-Dachi, onde uma perna fica flexionada enquanto outra fica estendida, o corpo não deve ficar desequilibrado sendo essa a base que pode garantir um bom domínio corporal durante a luta.


E por fim foi explicado e demonstrado as diferenças entre Kumite que é a luta propriamente dita, e Kata que é uma apresentação de uma luta imaginária.

Kumite:


Kata:




Histórico do Karate


Karate Do

Entende-se como Karate-Do a prática complementar de formação cultural e desportiva baseada no desenvolvimento peculiar dos sistemas de defesa pessoal e evolução interior característicos de Okinawa em seus primórdios (século XVIII) e do Japão a partir do início do século XX.

Karate é uma palavra japonesa que significa "mãos vazias". É uma arte altamente científica, fazendo o mais eficaz uso de todas as partes do corpo para fins de auto-defesa. O maior objetivo do karate é a perfeição do caráter, através de árduo treinamento e rigorosa disciplina da mente e do corpo. O karate-ka (cultor de karate-do) utiliza como armas as mãos, os braços, as pernas, os pés, enfim, qualquer parte do corpo.

Além de ser um excelente meio de auto-defesa, o karate também é um meio ideal de exercício. Ele desenvolve a força, a velocidade, a coordenação motora,o condicionamento físico e é reconhecido também por seus valores terapêuticos.

O combate desarmado nasceu antes da história escrita, mas as origens mais remotas são obscuras, muitas vezes encobertas pelo folclore de uma variedade de culturas do mundo.

Várias formas de combate desarmado eram praticadas na Índia, na China, em Formosa e em Okinawa, uma ilha ao sul do Japão. Em Okinawa, as lutas desarmadas foram desenvolvidas em segredo durante muito tempo, devido à influência dos fidalgos japoneses que conquistaram a ilha, proibindo os seus súditos de carregarem armas. Esta proibição de andarem armados obrigou muitas pessoas a praticar formas de combate sem armas, em segredo.

O karate moderno nasceu na época em que o finado Mestre Gichin Funakoshi (1868-1957), então líder da Sociedade Okinawa de Artes Marciais, foi solicitado pelo Ministério da Educação do Japão, em maio de 1922 a conduzir apresentações de karate em Tóquio. A nova arte foi recebida entusiasticamente e foi introduzida em várias universidades, onde criou raízes e começou a florescer.

Devido ao fato do karate ter sido praticado secretamente no passado, um grande número de escolas e estilos (Ryus) foram desenvolvidos. Hoje existem inúmeras escolas no Japão, sendo as mais destacadas: Shotokan, Goju-Ryu, Shito-Ryu e Wado-Ryu, todas com ramificações pelo mundo afora.

O karate esportivo 

Nos últimos anos, foram formuladas regras de combate simulado para se evitar ferimentos graves, com o propósito de introduzir o karate como um esporte competitivo. O karate de torneio é um jogo de reflexos que exige "timing", velocidade, técnica, estratégia, camaradagem e controle, onde prevalecem HONRA, LEALDADE e SENSO DE COMPROMISSO. 

Durante os torneios, todos os golpes, embora fortemente focalizados, devem ser controlados precisamente antes do contato. Embora seja muito excitante de assistir, o torneio de karate é considerado, pela maioria dos mestres, como um degrau e não como o objetivo principal no desenvolvimento do karate-ka.

Nos anos 50, as universidades no Japão começaram a promover competições de karate. O 1º Campeonato Mundial de Karate foi realizado em 1970 em Tóquio,Japão, com a participação de 33 países e, desde então, cada campeonato mundial tem sido promovido de dois em dois anos. Em 2002, o 16º Campeonato Mundial realizado em Madri/Espanha teve a participação de 84 paises.

O karate tem se espalhado rapidamente, não apenas entre as gerações mais novas como um esporte para melhorar a força, mas tem se tornado um meio popular de exercício para homens e mulheres de meia-idade para manter a forma. Um número crescente de academias de karate tem aberto e mantido turmas para crianças.

Organização do Karate mundial 

Devido a popularidade global do karate como esporte, a formação de uma federação internacional de karate tornou-se necessária. Em 1970, a União Mundial das Organizações de Karate (WUKO) foi criada. Desde então, todos os esforços têm sido feitos para incluir o karate nos Jogos Olímpicos – o maior símbolo das realizações do homem no campo desportivo. No dia 06 de junho de 1985, a WUKO foi oficialmente reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Em 1993, na Argélia, para adaptar-se às regras do Comitê Olímpico Internacional, a Federation Mondiale de Karate (FMK), também conhecida como World Karate Federation (WKF), absorveu a antiga WUKO, fato este que trouxe um desenvolvimento direcionado à promoção do karate mundial. No dia 18 de Março de 1999 o COI em sua 109º sessão (Seul) (
 certificado do COI ) confirmou o reconhecimento em caráter definitivo da FMK/WKF, de acordo com o artigo 29 da carta Olímpica, como a federação mundial dirigente da modalidade karate.

Além da intenção de incluir o karate nos Jogos Olímpicos, o objetivo da WKF é de unificar todas as organizações que pratiquem karate, como esporte ou como uma arte tradicional, além de lutar também para promover ligações dentro de um espírito de amizade entre os karatecas do mundo. A WKF representa o karate mundial e coordena todas as atividades de karate ao redor do mundo, estabelece regras técnicas e operacionais, organiza e controla reuniões internacionais e toma as decisões sobre vários assuntos que possam surgir entre os membros.

Texto retirado do site da confederação Brasileira de Karate

Round #8 (aula 8)

Esta foi a ultima aula de judô que a professora ministrou para a turma, sendo assim, após a saudação inicial fechamos o trabalho realizando técnicas de chão, imobilizações, projeções, estrangulamentos e quedas.

Começamos então com aquecimentos, apenas trabalho com rolamentos de costas e rolamento frontal, quedas laterais e de antebraço, essas já tinham sido executadas nas aulas anteriores.




Após o aquecimento, trabalhamos a técnica do De Ashi Barai, seguindo a progressão pedagógica, trabalhando primeiramente a técnica do golpe, arrastando uma perna de um lado para o outro elevando-a, golpe chamado popularmente (pela professora =D ) de "rodão".
Após esse trabalho, realizamos atividades de queda lateral aplicada ao golpe, tentando realizar da forma correta para assim não se machucar durante a queda proveniente do golpe, a queda deve ser lateral, braço batendo no chão para amortecer impacto, uma perna estendida e a outra erguida para dar equilíbrio.
E em um terceiro momento partimos para uma brincadeira, um micro jogo, em duplas realizando o Kumikata (pega gola-manga) um tenta derrubar o outro realizando o movimento do De Ashi Barai, tirar a perna do adversário utilizando a sola do pé para isso.



Após os trabalhos relacionados ao De Ashi Barai, vimos outra técnica, o Ouchi Gari, basicamente o mesmo golpe do DeAshi Barai, porém o pé não vai por fora do corpo do adversário, ele vai entre as pernas do adversário, tentando assim o desequilíbrio do mesmo.



Terminada as técnicas de desequilíbrio utilizando pernas e pés, passamos para as que utiliza as mãos, começando com o Koshi Guruma, ou "abração" para ensinar as crianças pequenas, a técnica se desenvolve por meio do encaixe de quadril,sendo assim em duplas, um será responsável por fazer o movimento e o outro será quem receberá o golpe, quem irá atacar deve se posicionar a partir do kumikata de frente para o colega, uma das pernas passa em direção a perna contraria do adversário sendo que o individuo que estiver atacando ficará de costas para o adversário,  a partir disso, uma das mão irá circular entre a cintura do oponente, ou seja, um "Abraço", com a posição encaixada se projeta o adversário ao solo, a progressão pedagógica correta seria começar apenas simulando o golpe, não tirando do lugar ou projetando o colega de forma nenhuma, em segundo momento elevando o colega poucos centímetros do chão e por fim a projeção propriamente dita.


A outra técnica trabalhada foi o Ippon Seoi Nage, ou "bananinha", o golpe também s projeta de quadril, porém prende-se o braço do adversário, projetando ao solo, para progressão pedagógica, diz-se que o movimento é de uma "banana", primeiro sem projeção, depois ergue-se levemente o colega, e por fim projeta o colega ao chão.


A partir daí partimos para as projeções, começando com a técnica do "sovacão", onde a projeção também é feita com o quadril, porém ao contrário da "bananinha", segura-se a manga e encaixa o cotovelo na axila do adversário projetando o mesmo.


Após esse movimento partimos para projeção frontal, nesse movimento segura-se os braços do adversário e, com o pé na altura da faixa projeta-se o mesmo.

Aprendemos também o Kanibasami, a tesoura do judô, golpe realizado na altura do quadril onde uma das pernas vai a frente do adversário e a outras atrás, desequilibrando-o. 




Passamos agora para as imobilizações, trabalhamos duas, o Tate-Shiho-Gatame, que é uma imobilização chamada popularmente pelas crianças de "carrinho na garagem", onde um dos braços passa por baixo do pescoço e outro passa embaixo da axila, as pernas cruzam-se nas do adversário sendo essa uma imobilização muito eficaz.

E vivenciamos também a técnica do Yoko-Shiho-Gatame onde quem está aplicando passa a ficar em uma posição lateral em relação ao adversário e um braço passa por baixo do pescoço e o outro passa por baixo de uma das pernas.

Por fim houve uma pequena citação ao movimento de estrangulamento chamado Hadaka-Jime onde coloca-se o ante braço no pescoço e o outro segurando e realizando a força necessária para estrangular o adversário, semelhante ao "mata-leão" do Jiu-Jitsu.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Round #6 (aula 6)

A aula foi dividida em 2 momentos, segue abaixo a descrição:

1° Momento – Alongamento
2° Momento – Atividades


1° Atividade – Cachorro
Descrição: A atividade que tem como um dos objetivos aquecimento começa com um pegador na posição de cachorro, este terá que pegar o restante dos alunos que estarão correndo pela sala ao pegar terá que derrubar o aluno, o aluno derrubado fica na posição de cachorro e ajuda o pegador a derrubar o restante.

Objetivo: Adequação a queda.
Classificação: Desequilibrar / Derrubar.

2° Atividade – Presos pela gola

Descrição: Agarrados pela gola os alunos em duplas terão que fazer atividades propostas pelo professor correr, deitar, rolar... sem soltar um do outro. 



Objetivo: Adequação a queda.
Classificação: Desequilibrar.

3° Atividade - Rolinho

Descrição: Os alunos deverão rolar de lado e de frente na posição de “rolinho”.
Objetivo: Adequação a queda.

4° Atividade - Toca do Coelho

Descrição: Alunos ficam apoiados com um joelho no chão e um pé a frente. Enquanto a mão oposta a perna a frente fica apoiada no chão, a outra passa por baixo do braço que está à frente, e faz um movimento de tronco à frente e ao chão para realizar o rolamento. 
Objetivo: Adequação a queda.

5° Atividade – Queda de frente

Descrição: Iniciando de joelhos realiza-se uma queda de frente, com apoio de antebraços, assim que se sentirem mais seguros partir para a mesma queda em pé. 
Objetivo: Adequação a queda.

6° Atividade – Imobilização

Descrição: Em duplas um aluno deitado e outro sentado de costas, o deitado imobiliza o aluno deitado passando um braço abaixo da cabeça, e segurando as duas mãos juntas, o tronco do aluno sentado fica sobre o aluno deitado imobilizando-o. A cabeça também tem que ficar abaixada, para não facilitar a saída do adversário. Existe algumas maneiras de sair desta imobilização 1° o aluno deitado sai se ele for mais forte que o aluno sentado puxando o Kimono dele, 2°  se o aluno sentado errar e manter a cabeça erguida, o aluno deitado pode usar o antebraço no pescoço dele e usar uma chave de perna,  3° o aluno deitado com a mão no ombro do aluno sentado, empurra para cima o braço, passa por baixo do braço e saindo. 
Objetivo: Resistir, livrar, imobilizar
Classificação: Reter / Imobilizar

7° Atividade – Abração

Descrição: Um aluno de frente para o outro, enquanto um aluno passa o braço por trás do pescoço e segura em cima do ombro, a outra mão puxa a manga do outro lado, projetando o aluno para o chão.
Objetivo: Técnica de projeção  
Classificação: Desequilibrar / Derrubar.

8° Atividade - Encaixe e projeção

Descrição: Em duplas um aluno  faz giro ficando de costas para o outro,  o que fez o giro pega os braços do aluno, abaixa um pouco e encaixa o quadril nas pernas do aluno  e levanta ele do chão. O alunos fazem a progressão do exercício, onde ele pega somente 1 dos braços, e projeta o outro aluno para o  chão.







Objetivo: Técnica de projeção  
Classificação: Desequilibrar / Derrubar.